Produção na construção diminui 7,6% - TVI

Produção na construção diminui 7,6%

Construção (foto de arquivo)

A produção no sector da construção e obras públicas diminuiu 7,6 por cento, em termos homólogos no trimestre concluído em Agosto de 2006, o que representa um agravamento face ao trimestre terminado em Julho.

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Este agravamento foi extensivo aos dois segmentos da construção, tendo-se verificado agravamentos em ambos os casos, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A construção de edifícios, à semelhança do que se tem verificado nos últimos tempos, apresentou a quebra mais intensa, tendo registado uma variação homóloga de menos 8% (menos 7,1% em Julho).

Por seu lado, o segmento de obras de engenharia registou uma variação homóloga de menos de 6,7% (menos 5% em Julho).

No trimestre concluído em Agosto e relativamente aos três meses imediatamente anteriores (médias móvel de 3 meses), a produção no sector da construção, registou uma variação de menos de 6,3%, após ter apresentado uma variação de 0,7% em Julho.

A evolução da taxa de variação média nos últimos 12 meses agravou-se de menos 4,7% para menos 5,2%.

Emprego na construção desce 7,7% em Agosto

O emprego na construção e obras públicas apresentou em Agosto de 2006, uma descida de 7,7%, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior.

Segundo o INE, esta evolução corresponde a um agravamento de 0,6 pontos percentuais (p.p.) relativamente à variação observada em Julho, e mantém a tendência descendente deste indicador, que atingiu o valor mais baixo do corrente ano.

O nível de emprego registou uma descida de 1,4% quando comparado com o mês anterior (menos 0,5% em Julho).

A taxa de variação média nos últimos 12 meses apresentou um decréscimo de 5,1%, um agravamento de 0,4 p.p.

Remunerações e horas trabalhadas diminuem em termos homólogos

As remunerações efectivamente pagas em Agosto apresentaram uma diminuição de 0,9% em termos homólogos, depois de terem apresentado um crescimento de 0,5% em Julho.

Em relação ao mês anterior, as remunerações apresentaram uma variação mensal negativa de 12,7%, (mais 9,1% em Julho). Este resultado é em parte explicado pela maior concentração do pagamento dos subsídios de férias no mês de Julho.

A taxa de variação média nos últimos 12 meses das remunerações manteve-se positiva em 0,6%, mas em abrandamento.

O volume de trabalho em Agosto apresentou uma quebra de 7,6% em termos homólogos, deteriorando-se face ao registado em Julho.

Em relação ao mês anterior o número de horas trabalhadas registou uma variação de menos de 12,8% (menos 2,4% em Julho). Esta variação decorre do padrão sazonal nesta variável e deve atribuir-se em parte à concentração em Agosto do período de férias.

A taxa de variação média nos últimos 12 meses das horas trabalhadas foi de menos de 5%. Este resultado representa um agravamento de 0,6 p.p. relativamente ao verificado no mês anterior.
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