Islão sunita defende IVG em caso de violação - TVI

Islão sunita defende IVG em caso de violação

  • Portugal Diário
  • 31 dez 2007, 00:07

Uma forma de manter a «estabilidade social»

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A mais alta instância do Islão sunita, Al-Azhar, defendeu hoje a interrupção voluntária da gravidez no caso de mulheres vítimas de violação, depois de dada «luz verde» clínica, para manter a estabilidade social.

«Uma mulher violada deve interromper a gravidez, assim que souber que está grávida, se um médico da sua confiança lhe der autorização», segundo um comunicado do Comité de Estudos Islâmicos de Al-Azhar. O texto adianta que a interrupção voluntária da gravidez contribui para a manutenção da «estabilidade social».

De acordo com o Centro egípcio para os Direitos das Mulheres (ECWR), um organismo independente, duas mulheres são violadas a cada duas horas no Egipto, país de 76 milhões de habitantes.

A legislação egípcia proíbe a interrupção voluntária da gravidez, fora raras excepções, como no caso em que a vida ou a saúde da mulher está em perigo, ou em que o feto sofreu malformação.
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