Sem pistas sobre Bin Laden desde 2005 - TVI

Sem pistas sobre Bin Laden desde 2005

  • Portugal Diário
  • 24 dez 2007, 18:46
Bin Laden - Foto Lusa [arquivo]

Funcionário militar confirma não ter dados do paradeiro do líder terrorista

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Os Estados Unidos não têm pistas sobre o paradeiro do líder da rede terrorista al-Qaeda, Osama bin Laden, desde 2005, apesar do dinheiro gasto na luta contra o terrorismo nos últimos seis anos, avança o New York Times.

Em declarações ao New York Times, um alto funcionário militar afirma que os Estados Unidos não têm pistas concretas sobre o paradeiro do líder terrorista há dois anos.

Por seu turno, funcionários dos serviços secretos afirmaram também ao jornal que é «bastante provável» que o líder terrorista ainda esteja livre quando o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, deixar o cargo, em Janeiro de 2009.

Uma situação que o jornal considera «muito desfavorável» para George W. Bush, que está prestes a iniciar o último ano do seu mandato.

Citando fontes dos serviços secretos e do Pentágono, o jornal afirma que a campanha contra o terrorismo empreendida pelas forças de segurança do Paquistão - que receberam 3,4 mil milhões de euros nos últimos seis anos -, se tem mostrado «pouco eficaz».

De acordo com o jornal, o dinheiro investido nas forças de segurança do Paquistão, que deveria ter sido utilizado para financiar a guerra contra o terrorismo, acabou por ser utilizados no combate com a Índia.

Os soldados destacados nas zonas tribais na fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão não têm equipamentos básicos, como botas e munições.

«A situação nas zonas tribais [do Paquistão] parece piorar e não melhorar (...) Dar dinheiro e pedir que [as forças paquistaneses] lutem contra a al-Qaeda e os talibans não está a dar resultado», disse ao jornal americano o senador democrata da Comissão sobre as Forças Armadas, Jack Reed.

Em Setembro de 2005, um responsável militar norte-americano no Afeganistão afirmou que Bin Laden estava doente e a tentar receber tratamento.

Anteriormente, responsáveis paquistaneses tinham indicado que ele sofria de problemas renais e deveria ser regularmente submetido a hemodiálise.

Em 2002, a sua morte foi anunciada três vezes e desmentida em seguida por imagens de vídeo transmitidas pela estação de televisão do Qatar, Al-Jazira.
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