Condenado o último ditador argentino - TVI

Condenado o último ditador argentino

argentina

25 anos de cadeia para o homem responsável pelo desaparecimento de 30 mil pessoas e o rapto de 500 bebés

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Vão agora descansar os mortos e os vivos. Para as famílias das vítimas do último ditador argentino, fez-se justiça.

Reynaldo Bignone, 82 anos, foi condenado a 25 anos de cadeia por crimes contra a Humanidade, cometidos no Campo de Mayo, um campo de concentração.

Durante a ditadura militar, que durou de 1976 até 1983, desapareceram 30 mil pessoas. Foi ainda condenado pelo rapto de 500 bebés de mulheres obrigadas a dar à luz em centros de detenção clandestinos.



Bignone, cabelos ralos e brancos, cara enrugada, mas pose austera, foi condenado na Argentina que governou.

O tribunal de Buenos Aires ordenou que seja revogada a prisão domiciliária e juntos aos outros presos.

«Estamos felizes» com a decisão, disse Estela de Carlotto, da associação das Avós da Praça de Mayo. Felizes «pelas mães, avós, filhos e povo argentino».
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