O vídeo tornado público esta quinta-feira mostra os militantes a destruir obras de arte e artefactos datados de até 800 anos a.C. no museu municipal Mossul. Usam marretas e martelos pneumáticos.
«Estas ruínas atrás de mim são ídolos e estátuas que o povo no passado venerava em vez de Alá. O profeta derrubou ídolos com as mãos nuas quando foi a Meca. Fomos ordenados por ele a destruí-los», diz um dos militantes que aparece no vídeo.
No words. Iraq's history smashed 2rubble. Video of #ISIS ransacking statues in Nineveh-museum: http://t.co/qZgHJWbX97 pic.twitter.com/htUICPskZY
— Harald Doornbos (@HaraldDoornbos) February 26, 2015
No words. Iraq's history smashed 2rubble. Video of #ISIS ransacking statues in Nineveh-museum: http://t.co/qZgHJWbX97 pic.twitter.com/htUICPskZY
— Harald Doornbos (@HaraldDoornbos) February 26, 2015
Ha, @Channel4News reports most statues smashed by ISIS in that video are replicas http://t.co/WavwTonJkY pic.twitter.com/vyXYfWUkkk
— Evan Hughes (@evanhughes) February 26, 2015
Lamia al-Gailani, arqueóloga iraquiana do londrino Institute of Archaeology, diz que se perderam objetos insubstituíveis.
«O dano é incalculável. Não é apenas patrimônio do Iraque, mas da humanidade. Os artefactos não têm preço. É inacreditável», disse, comparando este incidente com a destruição dos budas bamiyan no Afeganistão pelos talibã, em 2001.
No último domingo, o Estado Islâmico queimou pelo menos 8 mil livros e manuscritos raros da biblioteca pública de Mossul. Também no domingo, destruiu uma igreja e o teatro da universidade local.