Paris: três suspeitos mortos pela polícia - TVI

Paris: três suspeitos mortos pela polícia

  • Redação
  • CP, PO, VC, CF - Última atualização às 17:45
  • 9 jan 2015, 16:39

Vários reféns do supermercado foram libertados, mas quatro morreram. O refém da fábrica que também estava cercada pela polícia, e onde foram abatidos os irmãos Kouachi, foi salvo

CERCOS EM PARIS: tudo o que se passou, ao minuto

Os três suspeitos dos ataques terroristas dos últimos dois dias, em Paris, foram mortos pela polícia esta sexta-feira, pouco depois das 16:00 (17:00 em Paris). 

As caras do crime (infografia)

Chérif e Said Kouachi são suspeitos do ataque ao «Charlie Hebdo». Foram abatidos no momento em que saíram da unidade fabril, aos tiros. A polícia, que cercava o local há várias horas, abriu fogo.
 

Há imagens em que se ouve o som da troca de tiros. A pessoa mantida refém dentro da unidade fabril foi salva e encontra-se bem. O homem estaria fechado numa sala, segundo fontes citadas na imprensa francesa, e  os irmãos Kouachi nem sequer saberiam que ele se encontrava lá.

Também no supermercado em Paris, em Porte de Vincennes, o sequestrador foi morto, na sequência do assalto feito pela polícia. Era o suspeito  Amedy Coulibaly. Quatro reféns morreram, quatro ficaram gravemente feridos e quatro polícias também ficaram feridos.
 


Alguns reféns foram libertados com vida, entre os quais crianças, como se pode ver nesta imagem partilhada no Twitter: 
 

«Tomámos a decisão de realizar estas operações para libertar os reféns», justificou o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, à France 2.

O mesmo responsável confirmou que os irmãos Kouachi «eram conhecidos» dos serviços de informação franceses. «Mas nada levava a crer que pudessem praticar um ato deste tipo», acrescentou.

Já a outra suspeita, Hayat Boumeddiene, companheira de Amedy Coulibaly, não se encontrava dentro supermercado. Ainda está a ser procurada pela polícia.

Vários líderes europeus, incluindo Passos Coelho, já anunciaram que estarão presentes na marcha republicana agendada para o próximo domingo, em Paris, por iniciativa de Hollande, em defesa dos valores da liberdade, igualdade e fraternidade. 
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