Islândia deverá ser primeiro país governado por lésbica assumida

Jóhanna Siguroardóttir deverá tornar-se a primeira mulher chefe de Governo assumidamente homossexual, depois da queda do anterior executivo da Islândia, que era liderado pelo conservador Geir H. Haarde.

Até agora ministra dos Assuntos Sociais, Siguroardóttir, de 66 anos, é o nome mais provável para dirigir os destinos deste país de 320 mil habitantes sacudido pela crise até que sejam convocadas novas eleições na Primavera.

Depois de na segunda-feira Geir H. Haarde não ter resistido à bancarrota islandesa, o presidente da república, Ólafur Ragnar Grímsson, contactou a líder dos sociais-democratas, Ingibjörg Sólrún Gísladóttir, assim como Steingrímur J. Sigfússon, presidente do Partido Esquerdista Verde, para que formassem governo.

As duas formações políticas continuam em conversações. Mas esta quarta-feira a líder dos sociais propôs que o governo de transição fosse encabeçado por Sigurdardóttir.

A social-democrata - conhecida no seu país por ser defensora das minorias e da família, mas também por estar casada com uma mulher - já disse sentir-se preparada para assumir a liderança do governo.