Administração Obama defende espionagem digital - TVI

Administração Obama defende espionagem digital

Serviços secretos dizem que já travaram dezenas de ataques. Um caso que já passou as fronteiras dos Estados Unidos e levou a União Europeia a pedir explicações

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O secretário de Estado norte-americano sai em defesa do sistema de espionagem digital. John Kerry considera que o sistema é «vital», embora reconhecendo que há um «balanço delicado entre privacidade e segurança», acreditando que as pessoas vão acabar por «compreender» o sistema de vigilância que «respeita a privacidade, a liberdade e a Constituição». E, reforça, dizendo que os programas «evitaram acontecimentos terríveis».

Também o diretor da Agência de Segurança Nacional (NSA) foi ouvido no Senado americano a propósito do escândalo de espionagem digital denunciado por um ex-funcionário da CIA, e que faz da administração Obama um verdadeiro Big Brother, ao ouvir as conversas dos americanos.

Keith Alexander defende o sistema de espionagem na Internet e no telefone, anunciando que graças a ele foram travados dezenas de possíveis ataques terroristas.

O general nega que consigam detetar e ouvir todas as conversas dos americanos. As informações reveladas por Edward Snowden são, por isso, «falsas», não obstante assumir as falhas e dizer que é preciso perceber como é que houve a fuga de informação. E pouco mais acrescenta porque, como nota, «se dizemos aos terroristas como é que os vamos apanhar, eles escapam e há americanos que vão morrer», citado pela BBC.

Um mal necessário ou não, a opinião pública e mundial divide-se. Até a União Europeia já pediu explicações aos Estados Unidos, reivindicando saber se os direitos de privacidade dos cidadãos europeus foram violados.
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