«Batida geral» em busca de menina desaparecida - TVI

«Batida geral» em busca de menina desaparecida

  • Portugal Diário
  • 15 jan 2008, 12:15
Mari Luz Cortés desapareceu domingo, 13 de Janeiro (foto divulgada pela Sociedade Recreativa do Huelva)

Espanha: saiu para comprar batatas fritas no domingo e não voltou

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As autoridades da cidade espanhola de Huelva estão mobilizadas na busca de uma menina de cinco anos que desapareceu este domingo. Segundo o jornal El País, mais de 100 pessoas da Polícia Nacional, Polícia Local, Guardia Civil e dos bombeiros estão envolvidas no que descreve como uma «batida geral».

Mari Luz Cortés saiu de casa com um euro na mão com objectivo de comprar um pacote de batatas fritas, mas não regressou. A demora da menina em voltar para casa no domingo foi inicialmente interpretada pela família como habitual, já que costumava visitar a sua avó e as suas tias, que vivem nas imediações. Mas uma chamada telefónica para estes familiares alarmou os pais da criança, pois ela não estava lá. A polícia foi informada de imediato e as buscas começaram.

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Mari Luz ainda chegou a comprar as batatas fritas, e foi no estabelecimento comercial em que entrou que foi vista pela última vez. «Foi o meu filho que a atendeu no domingo», contou o dono da loja José Salazar, citado pelo El País. «Comprou um pacote de batatas e foi embora».

A família está a espalhar cartazes com a fotografia da menina e a pedir ajuda para encontrá-la. Os pais já receberam o apoio de dezenas de pessoas que se mobilizaram nas buscas.

«Mari Luz, esperamos-te»

A solidariedade chegou também do clube Recreativo de Huelva, onde o pai foi jogador e treinador da equipa juvenil B, até ao ano passado. Um dos irmãos da menina também está integrado na equipa infantil do clube.

«Os jogadores do Recreativo de Huelva vão vestir amanhã, antes do seu novo encontro da Taça do Rei contra o Villareal [quarta-feira], com uma camisola em que levará inscrita a frase "Mari Luz, esperamos-te"», lê-se no sítio do clube na Internet.

«Não temos problemas com ninguém»

Juan José Cortés, pai da criança, lançou um apelo para que a filha de seja devolvida. Pastor evangélico, antigo vendedor ambulante e actual empresário da construção civil, o homem de etnia cigana diz não ter problemas com ninguém que justifiquem um eventual rapto da menina.

«Não temos problemas com ninguém. Talvez tenha sido um mal-entendido. Pode acontecer a qualquer um que vê passar uma menina sozinha e pensa que não tem ninguém. Mas, por favor, que a devolva, não lhe irá acontecer nada».

«Muitas vezes saía para comprar guloseimas», contou. «Nunca lhe tinha acontecido nada. Às vezes ia com um dos seus irmãos mais velhos, outras sozinha», explicou a mãe, Irene Suárez, garantindo que a timidez da sua filha tornava quase impossível que fosse levada voluntariamente por alguém que não conhecesse.

«Vivi momentos muito difíceis na minha vida. Mas este é o pior», frisou o pai.
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