Um grupo de direitos humanos de Israel, o B’Tselem, vem corroborar outra versão, com a divulgação de imagens de videovigilância do local: a das testemunhas que disseram que Mohammad al-Kosba, de 17 anos, foi morto a tiro quando estava a fugir e não, como diz o exército, por significar uma ameaça mortal contra os militares.
Depois de o jovem ter atirado uma pedra com o veículo, o condutor parou e veem-se dois soldados a sair do carro. O jovem desatou a fugir e foi perseguido.
Daí a ser abatido é algo que aquela associação de direitos humanos não compreende. Depois de investigar o caso, expressou a posição de que os tiros foram "injustificados e ilegais".
Até porque as evidências médicas mostram que uma bala atingiu de lado o rosto do jovem e outras duas atingiram-no estava ele de costas.
O exército israelita tinha apoiado "plenamente" o comandante da brigada e a maneira como ele lidou com o incidente que, à luz das imagens e destas conclusões mais recentes, teve contornos diferentes e resultou na morte do rapaz."A localização e os pontos de entrada das lesões corroboram os dados fornecidos pelos relatos de testemunhas oculares e pelo vídeo, segundo os quais qual ele foi baleado nas costas enquanto fugia dos soldados"