Rússia: afunda-se segundo navio

Um navio que transportava enxofre afundou-se hoje no porto de Kavkaz, junto ao estreito de Kech, horas depois de um petroleiro se ter partido e começado a derramar combustível, anunciaram as autoridades russas.

«Segundo informações do porto Kavkaz, no Mar de Azov afundou-se um navio de carga. Os membros da tripulação conseguiram passar para uma baleeira. A vida deles não corre qualquer tipo de perigo», declarou um porta-voz do Ministério para Situações de Emergência.

«A tripulação era constituída por nove homens. Eles andam à deriva na baleeira. O navio Merkuri saiu do porto para evacuar os tripulantes», acrescentou.

O navio, que transportava 4.000 toneladas de enxofre, afundou-se às 07:37 TMG (mesma hora em Lisboa).

Fontes do Ministério para Situações de Emergência disseram à agência Ria-Novosti que «a julgar pelas primeiras informações, não existe ameaça ecológica para os mares Negro e Azov», ligados pelo estreito de Kech.

Horas antes, um petroleiro russo que transportava 4.000 toneladas de óleo combustível naufragou à entrada do mesmo porto.

De acordo com um porta-voz do ministério citado pela agência Interfax, o petroleiro «Volga-Neft», com 13 membros da tripulação a bordo, partiu-se a meio na sequência de um forte temporal.

O naufrágio causou o derrame no mar de mais de 2.000 toneladas de óleo, segundo dados das autoridades locais, que não especificaram se há ou não vítimas entre os membros da tripulação.

Duas horas depois deste acidente, Maksim Stepanenko, capitão do porto de Novorrossiski, anunciou que «mais um petroleiro, semelhante ao que se partiu a meio, está em situação difícil».

«No casco do Valganeft-123 foi tectada uma fenda, mas não à fuga de petróleo», declarou Stepanenko ao canal televisivo Rossia.

As autoridades marítimas ordenaram a saída de 50 navios do porto Kavkaz para lugares mais seguros devido à deterioração do estado do tempo na região.

«Tomam-se medidas para retirar navios do porto para zonas seguras. Temos de retirar cerca de 50 navios», declarou um porta-voz do Ministério dos Transportes da Rússia à agência Ria-Novosti.