Milionário tinha «harém» de modelos em Espanha - TVI

Milionário tinha «harém» de modelos em Espanha

Ser feminina é... (Reuters)

Britânico Shoja Shojai, de 56 anos, detido sob suspeita de manter nove mulheres reféns numa mansão em Marbella

Relacionados
Um multimilionário britânico de origem iraniana Shoja Shojai, de 56 anos, foi preso pela polícia espanhola sob acusação de ter sequestrado diversas raparigas, a maioria aspirantes a modelo, e criado um «harém» na cidade de Marbella. De acordo com a justiça, as reféns eram impedidas de sair de casa.

Pelo menos sete crianças teriam nascido ali, fruto da relação do britânico com as modelos. A polícia também encontrou drogas e medicamentos como «Rohypnol», que induzem o sono.

De acordo com o «The Telegraph», Shoja Shojai nega as acusações e diz-se vítima de um plano ardiloso que teria como objetivo roubar bens da casa de férias que tem na Costa del Sol.

O magnata do petróleo admite que duas ex-namoradas e a esposa estavam entre as nove mulheres que a polícia tirou da casa de férias e alega que é o pai de apenas duas das sete crianças ali nascidas. Shoja Shojai rejeita as alegações de que dormiu com todas as jovens e de que as enganou e as obrigou a ficar contra a vontade.

O milionário insiste que uma das ex-amantes mentiu ao atribuir-lhe agressões e garante que a mansão de luxo em Marbella foi esvaziada em bens no valor de milhões de libras, como roupas, tapetes persas e joias, enquanto ele estava detido para interrogatório.

«A ideia de que eu tinha um harém é uma loucura», afirma Shoja Shojai. «Eu nego, completa e absolutamente, todas as acusações que são feitas contra mim. Este foi um esquema para me roubar», garante o milionário que nasceu no Irão, mas passou a maior parte da vida adulta no Reino Unido. «Felizmente eu fui libertado a tempo e conseguimos travar os camiões que levavam os bens antes de saírem de Espanha», acrescenta.

As nove mulheres, originárias de toda a Europa e da Ásia, incluindo Mongólia, Rússia, Cazaquistão e Dinamarca, estão a ser representadas por três advogados. As mulheres, maioritariamente na faixa dos 20 anos, recusam-se a falar publicamente, mas têm insistido através dos advogados que as suas histórias falam por si e que nada têm a ver com o suposto roubo de vários milhões de libras.
Continue a ler esta notícia

Relacionados