Irão admite tortura de manifestantes na prisão - TVI

Irão admite tortura de manifestantes na prisão

Irão: protestos continuam

Responsável iraniano nega, no entanto, que tenham existido mortes ligadas a esses actos

Relacionados
Um comandante da polícia iraniana admitiu este domingo que os manifestantes detidos em Junho, na sequência dos resultados que voltaram a eleger Mahmoud Ahmadinejad como presidente, foram torturados, noticia o jornal britânico «The Guardian».

A tortura terá acontecido enquanto os manifestantes se encontravam detidos numa prisão no sudeste do Teerão.

O comandante negou, no entanto, que tenham existido quaisquer mortes como resultado dos maus tratos. Como justificação para a morte dos prisioneiros, apontou uma «doença viral».

O general Ismail Ahmadi Moghaddam não revelou os nomes das pessoas envolvidas na tortura dos prisioneiros.

Adiantou, no entanto, que o chefe da prisão «Kahrizak» foi demitido e castigado. «O director do centro foi demitido e preso. Três polícias que bateram em prisioneiros foram também detidos», acrescentou.

Grupos de defesa dos direitos humanos tinham já denunciado que, pelo menos, três detidos morreram na sequência de actos de tortura na prisão de Kahrizak, que fechou em Julho por ordens do líder supremo do Irão, Ayatollah Ali Khamenei.
Continue a ler esta notícia

Relacionados