Um canhão para matar Hugo Chávez - TVI

Um canhão para matar Hugo Chávez

Hugo Chávez

Venezuela: detidas duas pessoas suspeitas de estarem envolvidas numa conspiração contra o presidente venezuelano

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As autoridades venezuelanas detiveram duas pessoas na quarta-feira, às quais confiscaram um canhão de longo alcance e várias granadas, por suspeita de estarem envolvidas numa conspiração para assassinar o Presidente Hugo Chávez.

As detenções foram confirmadas pelo ministro venezuelano do Interior e Justiça, Tarek El Aissami, que precisou que ocorreram no Estado de Zúlia, a 800 quilómetros a oeste de Caracas, mas explicou que as armas confiscadas não pertencem às Forças Armadas Venezuelanas.

Em declarações aos jornalistas, Tarek El Aissami explicou ainda que nenhum civil venezuelano tem licença para possuir armas daquele calibre, porque «têm um propósito e os únicos que têm autorização, segundo a Constituição venezuelana, de possuir este tipo de armas são as nossas Forças Armadas Bolivarianas da Venezuela, em função de garantir a soberania territorial».

Por outro lado, revelou que «começa agora uma nova investigação para determinar a responsabilidade das pessoas (detidas), ver como entraram as armas ao país, ver como estão relacionadas com planos (para assassinar o Presidente) que temos denunciado».

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«Há duas pessoas detidas, o que vai facilitar as investigações do caso», sublinhou, acrescentando que os detidos são de nacionalidade venezuelana, mas sem revelar a identidade.

Com frequência o Presidente da Venezuela denuncia a existência de conjuras para o assassinar e que contariam com o apoio de oposicionistas do seu regime e de responsáveis pelos meios de comunicação social.

Os opositores minimizam as denúncias, argumentando que ocorrem com mais frequência em épocas de campanha ou pré-campanha eleitoral.
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