Romney quer armar rebeldes sírios

Mitt Romney diz que os Estados Unidos devem intervir ativamente no Médio Oriente e que deviam armas os rebeldes sírios para derrotar Bashar Al Assad.

Na apresentação da sua política externa, que decorreu no Instituto Militar da Virginia, o candidato republicano à Casa Branca foi muito crítico da administração Obama, dando a entender que tem sido permissiva com o terror.

«É claro que o risco de conflito na região é mais alto agora do que quando o Presidente assumiu o cargo. Sei que o Presidente espera o Médio Oriente seja mais seguro, livre e próspero. Nosso aliado. Partilho esta esperança, mas a esperança não é uma estratégia. Não podemos apoiar os nossos amigos e derrotar os nossos inimigos no Médio Oriente quando as nossas palavras não têm o apoio das ações», disse.

Romney falou de exemplos concretos dessa presidência mais musculada, como apoiar diretamente os rebeldes na Síria, não só para derrubar Bashar Al Assad, mas também porque isso seria uma derrota para o Irão sobre quem promete endurecer as sanções, embora afaste uma intervenção militar, alinhando-se com o que diz e faz Barack Obama.

«O Irão está a enviar armas para Al Assad porque sabe que a sua queda seria uma derrota estratégica. Nós devíamos estar a trabalhar vigorosamente com os nossos parceiros internacionais para apoiar os sírios que podem derrotar o regime», frisou.

A apresentação da proposta de política externa é uma tradição nas campanhas presidenciais cumprida pelos candidatos que desafiam quem ocupa a Casa Branca.