O Eurogrupo, que reúne os ministros das Finanças da Zona Euro, deixou esta terça-feira a garantia de que os privados não terão que assumir qualquer papel em eventuais programas de resgate à Irlanda, Portugal ou Grécia.
À saída da reunião, que decorreu em Bruxelas, o presidente, Jean-Claude Juncker, deixou claro que, a serem aprovadas as novas regras para o mecanismo de resgate, elas só se aplicarão à dívida a emitir a partir do segundo semestre de 2013 e nunca à dívida actualmente já existente no mercado.
Declarações que pretendem acalmar os investidores, que reagiram com nervosismo às declarações da chanceler alemã e da ministra das Finanças francesa. As governantes defendem que os investidores privados assumam parte do risco quando detiverem dívida pública de países que venham a precisar de ajuda externa. Para Merkel e Lagarde, os privados deveriam assumir parte das perdas, «perdoando» parte da dívida desses Estados.
Privados sem qualquer responsabilidade na resolução da actual crise
- Redação
- PGM
- 16 nov 2010, 22:04
Investidores só teriam de assumir perdas na dívida emitida a partir do segundo semestre de 2013
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