A imprensa britânica mudou de opinião quando se fala da polícia portuguesa. Na edição dos jornais desta terça-feira, os jornais admitem que a Judiciária fez bem ao constituir Gerry e Kate McCann como arguidos, no caso do desaparecimento da sua filha.
O volte-face na opinião da imprensa está ancorado nos resultados das análises de ADN, realizada nos laboratórios de Birmingham. Vestígios de cabelo, fibras e fluidos estão a ser analisados pelos laboratórios de Ciências Forenses que leva os jornais britânicos a acreditar que «o foco das investigações está onde devia estar». Justifica-se, assim, a acusação da polícia ao casal McCann com o Guardian a garantir que «os vestígios encontrados no carro pertencem à criança desaparecida e não foram transferidos por contacto de roupas ou brinquedos», como alegam Kate e Gerry.
O Sun e o Daily Express apontam os resultados do laboratório de Birmingham para aplaudir, pela primeira vez, o rumo das investigações da Judiciária e atestar que o ADN é de Madeleine. O Sun vai mesmo mais longe e implica Kate directamente no desaparecimento da filha, garantindo que as análises aos vestígios provam a culpa da mãe.
Os britânicos citam fontes anónimas, mas no caso do The Times os resultados do ADN têm um leitura bem diferente. Segundo o jornal, o laboratório considerou as análises «inconclusivas», não havendo provas de que a criança de quatro anos tivesse sido morta.
Maddie: PJ tem razão
- Portugal Diário
- 9 out 2007, 09:19
Jornais britânicos mudam de opinião depois das últimas análises de ADN
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