Recorde-se que a Brisa fixou na sessão de quarta-feira um novo máximo histórico nos 6,36 euros por acção, tendo já valorizado 5,1% desde o início do mês de Setembro e segue com um ganho acumulado de 18,87% desde o início do ano.
Em nota de research, o Santander aponta quatro razões para justificar as subidas da empresa: o valor atractivo, o bom momento, o perfil de forte crescimento e o baixo risco intrínseco. «As acções da Brisa estão no máximo de sempre. Ainda assim, continuamos a apostar num maior crescimento mais adiante e reiteramos o rating de Buy (...)», refere a nota.
Ainda que o título da concessionária tenha valorizado de 18% desde o início do ano, o banco de investimento lembra que a Brisa fez uma underperformance de 15% face ao sector.
Quanto ao momento, o Santander frisa que «acreditamos que a Brisa deverá beneficiar de dois drivers: um crescente interesse dos investidores pelo sector nos próximos meses, com novos concursos em Espanha e França, e a recuperação da economia portuguesa que deverá continuar a permitir uma melhoria do tráfego».
O perfil de crescimento deverá beneficiar também da expansão da rede, na sequência de algumas concessões que já estão incluídas no seu portfólio e o facto de poder tirar vantagem da criação de novas auto-estradas em Portugal, enquanto o risco é extremamente baixo, nomeadamente em relação à política de dividendos graças às fortes operações de cash flow, estrutura accionista e baixo investimento.
Santander acredita que acções da Brisa podem valorizar mais 20%
- Sandra Pedro
- 9 set 2004, 16:05
O Santander reitera a recomendação de compra de acções da Brisa, com um preço alvo nos 7,6 euros por acção, o que lhe confere um potencial de crescimento de 20,6% face à cotação nos 6,30 euros.
Continue a ler esta notícia