Miguel Frasquilho garantiu esta quinta-feira que a candidatura ao Euro2018 não é uma prioridade, mas acredita que é uma ideia que devemos defender.
«Certamente não é uma prioridade em termos económicos nos tempos difíceis que atravessamos, mas é uma ideia que deve ser ponderada», disse durante o «Pequeno-Almoço Agência Financeira/NH Hoteles», a propósito da organização ibérica para o Mundial de Futebol de 2018.
O economista e deputado do PSD lembrou também que eventos como a Expo98 e o Euro2004 trouxeram um salto em número de turistas nos anos em que decorreram e que a procura turística e as receitas do sector aumentaram fortemente nos anos posteriores ao evento.
O economista mostrou-se, no entanto, contra a ideia de construção de novos Estádios para o Mundial de 2018: «O menos positivo no Euro2004 foi a construção de estádios que hoje estão claramente subaproveitados. Mas já que cá estão, não os aproveitarmos seria um erro», referiu.
Diogo Feio é contra candidatura individual
Já o deputado do CDS-PP, Diogo Feio, considera que Portugal fez um grande esforço financeiro para o Euro2004, por isso, «agora é essencial termos de pensar na lógica do investimento público».
«É pouco razoável que o investimento feito em 2004 fique por ali. Penso que tem de ser potenciado», sublinhou.
Diogo Feio considera, contudo, que jamais poderíamos fazer uma organização a este nível, «sozinhos», porque na sua opinião «teríamos de fazer mais estádios para cobrir o evento».
Frasquilho: «Não aproveitar estádios seria um erro» (vídeo)
- Carla Pinto Silva
- com Mónica Freilão
- 15 mai 2008, 17:46
Eventos passados mostram salto a nível de turistas
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