A selecção portuguesa cumpriu esta tarde, em Seoul, o seu segundo treino na Coreia do Sul. O médio Paulo Sousa já treinou com bola, embora ainda à parte do grupo. O jogador iniciou a sessão cumprindo trabalho físico na companhia do fisiologista José Soares, prosseguindo a sua recuperação, depois da lesão muscular sofrida há uma semana no particular com a China.
A possibilidade de Sousa defrontar os Estados Unidos, na quarta-feira, no primeiro jogo de Portugal no Mundial, continua incerta.
Abel Xavier, lesionado, ficou no hotel, ao passo que os outros jogadores cumpriram uma sessão táctica, aberta aos jornalistas apenas nos primeiros 15 minutos. O seleccionador português passou grande parte do início do treino a conversar com Sérgio Conceição.
Ao contrário do que aconteceu ontem, em que foi permitida a observação de todo o treino, hoje António Oliveira exigiu que fossem cumpridas as instruções da FIFA. E o mesmo se passará amanhã, com novo treino marcado para as 17 horas locais.
No meio de grande aparato militar - uma protecção excessiva e demasiado zelosa, como tem acontecido por todo o lado, neste Mundial - os jornalistas foram então conduzidos para o pavilhão onde decorrem as conferências de imprensa e aí foram obrigados a permanecer até ao final.
Um sítio sem condições, onde continuam sem aparecer os microfones para os jogadores serem ouvidos durante as conversas com os jornalistas. Algo impensável num Campeonato do Mundo, em que a organização anda muito mais preocupada com a protecção excessiva dos jogadores do que com a promoção da competição, e que resulta numa sala de mais de cem jornalistas, de muitas nacionalidades, a esticar-se nas cadeiras para poder ouvir e a gritar com os jogadores para falarem mais alto.