Madredeus: as revelações da nova banda - TVI

Madredeus: as revelações da nova banda

Madredeus

Madredeus e a Banda Cósmica apresentam «Metafonia» em seis concertos. Fique a saber nesta entrevista a Pedro Ayres Magalhães os pretextos para cada uma das canções

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«Habitas no meu pensamento, sorrindo». O refrão de Eclipse nasceu num sms escrito por Pedro Ayres Magalhães no seu telemóvel. «É das canções da saudade mais bonitas que já escrevi. É a descrição do que é a saudade, arranjámos uma maneira perfeita de dizer que as pessoas que nós gostamos existem a sorrir na nossa mente. Foi muito feliz ter conseguido escrever isso», confessa o compositor, em entrevista ao IOLMúsica.

Estava assim encontrado o tema - a saudade - para a música de lançamento dos novos Madredeus, sem Teresa Salgueiro, mas com uma Banda Cósmica. Uma canção escrita para apresentar os dez elementos da banda em palco, propositadamente longa «para que ninguém diga que não chegou a tempo de ouvir a primeira», caso chegue atrasado.

Um tom de ironia, um toque de intelegência - assim é Pedro Ayres Magalhães, que nos revela «o outro lado» de todas as canções de «Metafonia», agora apresentado ao público no Teatro Ibérico (dias 6, 7, 8, 14, 15 e 16 de Novembro). Um disco feito da «inquietação de quem está preocupado em saber o que está certo e o que está errado no mundo».

Os hinos

Entre os «hinos» que apresenta («fazemos canções para todos cantarem»), ficámos a saber os pretextos para cada música. Profecia Atlântica, por exemplo, tem como base um prognóstico do padre António Vieira sobre o futuro de Portugal, mas dificilmente o adivinharíamos ao ouvir a canção.

Em Pausa, o que o músico queria mesmo era «pedir às pessoas um minuto de atenção» - ironia posta à prova no facto de ter remetido o tema para o fim do cd de inéditos.

Estrada da Montanha é, confessa Ayres Magalhães, «daquelas que se escreve uma vez na vida», nascida das memórias de Angola, onde viveu porque o pai era oficial do Exército.

Com o objectivo de fazer deste grupo «uma banda de multidões», Voava na noite é uma canção «feita para pista de dança», que tem como pretensão vir a «encher um dia o Estádio José de Alvalade». Uma ambição que gostaria de atingir, assim os deixem ser cósmicos.

«Metafonia - inéditos»:



«Metafonia - clássicos»:

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