Bateristas em melhor forma que futebolistas - TVI

Bateristas em melhor forma que futebolistas

Lars Ulrich, baterista dos Metallica, no SBSR 2007 (foto de Manuel Lino)

Estudo revela que se queimam mais calorias a tocar bateria do que a jogar futebol

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Um estudo realizado no Reino Unido revelou que tocar bateria é mais desgastante fisicamente do que jogar futebol de alta competição.

Segundo a edição britânica do jornal Metro, o baterista dos Blondie, Clem Burke, foi acompanhado ao longo dos últimos oito anos durante os quais se provou que uma sessão de bateria de uma hora e meia aumenta os níveis de batidas cardíacas ao nível de Cristiano Ronaldo num jogo da liga inglesa.

A diferença é que, enquanto um futebolista joga, no máximo, três partidas por semana, um baterista profissional toca quase todos os dias.

Marcus Smith, um dos responsáveis pelo estudo, adiantou: «Num período de 12 meses, Clem tocou em 100 concertos de 90 minutos». Já um jogador de futebol faz, em média, 50 jogos por ano.

Os cientistas descobriram que o coração de Clem Burke atingiu entre 140 e 150 batidas por minuto, podendo mesmo chegar às 190. O baterista dos Blondie queimou uma média de 400 a 600 calorias por hora em cada concerto.

«Os futebolistas acham desgastante jogar na Liga dos Campeões cada duas semanas, mas os músicos fazem a mesma coisa todos os dias quando estão em digressão. A sua forma física precisa ser extraordinária», acrescentou Marcus Smith.
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