Cesária Évora: luto nacional em Cabo Verde no dia do funeral - TVI

Cesária Évora: luto nacional em Cabo Verde no dia do funeral

Governo prometeu tudo fazer para que «Cize perdure eternamente» como «nome cintilante da cabo-verdianidade»

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O Governo de Cabo Verde decretou luto nacional para o dia do funeral de Cesária Évora, disse este sábado, no Mindelo, o primeiro-ministro cabo-verdiano, que prometeu tudo fazer para que «Cize perdure eternamente» como «nome cintilante da cabo-verdianidade».

O funeral decorrerá terça-feira à tarde no Mindelo, ilha de São Vicente, terra natal da cantora cabo-verdiana, indicou a família, citada pela agência Inforpress.

Segundo familiares, o corpo de Cesária Évora vai permanecer em câmara fria até às 07:00 horas de terça-feira, altura em que será transladado para a residência da família, na Rua Fernando Ferreira Fortes, onde permanecerá até às 12:00 horas (13:00 em Lisboa).

A esta hora, a urna contendo os restos mortais de «Cize» será conduzida ao Salão Nobre da Câmara Municipal de São Vicente, onde permanecerá em câmara ardente até à hora da partida para o cemitério, às 16:00 horas (17:00 em Lisboa).

Citado pela Inforpress, José Maria Neves, que se encontra na ilha de São Vicente, explicou que, para além do luto nacional no dia do funeral, o Governo vai estudar outras formas de homenagear a falecida cantora para «eternizar o nome de Cesária Évora».

«Cesária Évora, que promoveu tanto Cabo Verde, deu um contributo inestimável para que esta Nação pudesse ter grandeza e auto estima, orgulho de ser Cabo Verde, mas também a enorme projecção que fez de Cabo Verde no mundo», sintetizou o chefe do governo na sua primeira declaração à imprensa após a morte de Cesária.

«Cesária não morrerá nunca, pois é um ícone e uma estrela que nunca se apaga. Terá desaparecido fisicamente, mas continuará eternamente na memória de todos», sustentou.

O Presidente de Cabo Verde considerou a morte de Cesária Évora uma «grande perda» para todos os cabo-verdianos, afirmando que se calou uma voz que representava «um pouco a noção de ser cabo-verdiano».

Reagindo logo após ter recebido a notícia, interrompendo mesmo o almoço num restaurante da Cidade da Praia, Jorge Carlos Fonseca afirmou que com a morte da «Diva dos Pés Descalços», falecida aos 70 anos no Mindelo, desaparece uma das maiores figuras da cultura cabo-verdiana.
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