Lembrem-se que «vão erguer a bandeira de Portugal» - TVI

Lembrem-se que «vão erguer a bandeira de Portugal»

  • Portugal Diário
  • 17 out 2007, 15:49

A mensagem de Cavaco aos militares da Força Aérea que vão participar numa missão de policiamento aéreo nos Bálticos, no âmbito da NATO

Cavaco Silva vestiu hoje o blusão verde de piloto, oferecido pela Força Aérea Portuguesa, para desejar «boa sorte» aos mais 140 militares que vão fazer uma missão de seis semanas de policiamento aéreo nos Bálticos, noticia a Lusa.

O Presidente da República trocou o «blazer» pelo blusão e sentou-se aos comandos de um F-16 na Base Aérea n.º5, em Monte Real, Leiria, para saber mais sobre a missão dos mais de 140 militares e dos quatro caças que estarão na base aérea de Zokniai, na cidade de Siauliai, na Lituânia, de 01 de Novembro a 15 de Dezembro.

É dessa base, que até ao início da década de 90, pertencia à União Soviética que os militares portugueses vão fazer as suas missões de policiamento, com «armamento quente», ou seja, preparados para entrar em acção, na região dos três países bálticos - Lituânia, Letónia e Estónia.

As três ex-repúblicas bálticas, que se tornaram independentes com o fim da URSS, aderiram à NATO em 2004, a quem pediram apoio para a vigilância do seu espaço aéreo - sendo nessa missão que os militares portugueses vão participar, em Novembro e Dezembro.

A todos eles, formados em frente a um F-16 da FAP, o Presidente, que por inerência é Comandante Supremo das Forças Armadas, desejou «boa sorte» e «tudo de bom» lembrando que «vão erguer a bandeira de Portugal» naquela parte da Europa, na fronteira com a Rússia.

«Que regressem todos bem de saúde e sem problemas físicos», afirmou o presidente, que falou aos militares formados junto a um F-16.

Cavaco Silva sublinhou ainda «a importância para o país e para a NATO» desta missão de seis semanas que vai ser desempenhada por pilotos como Luís Morais e António Campos, que admitem sentir o «peso da responsabilidade», mas não só.

De Novembro a meados de Dezembro estarão a quase três mil quilómetros de Portugal, num país distante e obrigados a fazer voos com temperaturas abaixo de zero, que podem descer até aos 30 graus negativos.
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