Pedofilia na Igreja: escândalo ou perseguição?

Irlanda, Áustria, Alemanha, Brasil, Holanda, EUA são apenas alguns dos países em que começaram a surgir, umas a seguir às outras, denúncias de abusos sexuais a crianças cometidos por padres.

Nem o Papa escapou, tendo sido acusado de esconder os casos de pedofilia e de ter acolhido um padre pedófilo quando era arcebispo de Munique.

O Vaticano está a ser pressionado diariamente e Bento XVI já se confessou «envergonhado» e com «remorsos», pedindo desculpa às vítimas.

No entanto, no seio da Igreja católica há muitas vozes de revolta, que consideram que a revelação dos abusos é uma perseguição às suas crenças e ao próprio Papa. O pregador da Casa Pontifícia, Raniero Cantalamessa comparou mesmo estes «ataques» com o anti-semitismo, declarações que já estão a causar muita polémica.

Por cá, também há sacerdotes portugueses a serem investigados por alegados abusos sexuais a crianças. E o cardeal patriarca de Lisboa já lamentou os «pecados da Igreja».

E o leitor? Como tem recebido estas notícias? Pensa que se trata de um escândalo que devia ser investigado e que os padres deviam ser castigados? Ou isto é uma perseguição à Igreja e ao Papa Bento XVI? O que há a fazer para minimizar os estragos no seio do catolicismo?

E quando o Papa vier a Portugal? Acha que deve ser confrontado com estes escândalos? Ou os fiéis portugueses vão perdoá-lo e recebê-lo em paz?

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