Corrupção: Gama apela a «aliança de convicções» - TVI

Corrupção: Gama apela a «aliança de convicções»

Jaime Gama

«Seremos avaliados pelos resultados e não pelas intenções»

O presidente da Assembleia da República (AR), Jaime Gama, apelou esta segunda-feira a uma «aliança de convicções» entre «todos aqueles que acreditam no estado de direito democrático» para combater a corrupção». Jaime Gama invocou «uma vontade ao mais alto nível» transversal aos Estados e que abranja políticos e magistrados.

«Cabe-nos ouvir, aprender, conhecer para poder decidir». «Não basta fazermos discursos». «A responsabilidade é de todos», reiterou o presidente da AR no arranque do colóquio «Combate à Corrupção Prioridade Democrática» em que são oradores além da procuradora-geral adjunta Maria José Morgado, o juiz espanhol Baltazar Garzón e o Fiscal General do Estado de Espanha (equivalente ao Procurador-Geral da República português), Conde-Pumpido, entre outros.

Gama sublinhou a necessidade de «melhorar os desempenhos do nosso país» no que toca ao combate a este problema «endémico».

Para extirpar este mal «que tanto corrói e parasita» a democracia é preciso uma «investigação minuciosa, detecção atempada, meios e estratégias para a erradicação do problema», frisou.

«Como democratas temos de ser ainda mais exigentes nos mercados públicos em especial», acrescentou para rematar: «Seremos avaliados pelos resultados e não pelas intenções».



Na abertura do colóquio também o vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, António Henriques Gaspar, sublinhou que a corrupção «é o principal obstáculo ao desenvolvimento económico», sendo por isso, «uma ameaça real para a democracia».
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