«Não temos futuro integrados na União Europeia se esta não for um espaço de solidariedade e um espaço de cooperação entre os países e os povos.»
Carvalho da Silva afirmou também que são necessárias «reformas profundas das instituições da União Europeia, bem como a rutura dos tratados», mas sublinhou que «a única coisa que está a avançar é o federalismo financeiro».
O antigo sindicalista declarou ainda que Portugal não se pode desenvolver se tiver de «suportar o volume e o serviço da dívida acumulada».
Carvalho da Silva, que já se mostrou disponível para avançar com uma candidatura à Presidência da República, disse hoje que é obrigação do Presidente da República «identificar problemas concretos, interpretá-los e colocar-se neles, trazê-los ao debate».
Durante a sua intervenção criticou também o programa o de apoio ao regresso de emigrantes, aprovado na quinta-feira em Conselho de Ministros.
«É preciso desmontar estas trapaças como o caso do programa anunciado há dois dias para trazer os jovens que emigraram; isso não é programa coisa nenhuma, e é quase provocatório.»