Governo investe em tecnologia para a segurança - TVI

Governo investe em tecnologia para a segurança

  • Portugal Diário
  • AAS
  • 20 mar 2008, 10:40
Linha do 112 sofre melhorias

Em 2008 o Governo vai investir 19 milhões de euros nos sistemas de comunicação e prevenção

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O Governo vai investir mais de 19 milhões de euros, este ano, em tecnologia para as forças de segurança nacionais, entre radares, sistemas de comunicações, serviços de emergência e aplicações e sistemas informáticos, escreve a agência Lusa segundo fonte ministerial.

O Ministério da Administração Interna (MAI) anunciou recentemente o investimento em sistemas de tecnologia de comunicação e informação prevendo ainda este ano a adjudicação do Sistema de Vigilância Costeira (SIVICC), operado pela GNR, e os centros de dados e aplicações partilhadas da Rede Nacional de Segurança Interna (RNSI).

O Orçamento do MAI garante ainda o fornecimento de equipamentos e terminais para o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) às diferentes forças de segurança, além da modernização do sistema de atendimento de emergências 112.

O SIRESP já se encontra em funcionamento em alguns distritos. No caso da GNR está em operação em Lisboa, Portalegre, Leiria e Santarém estando previsto que, até ao final do ano, quase a totalidade do território nacional disponha de novos terminais de comunicações.

Os novos terminais de comunicações (TETRA), com sistemas digitais de protecção e encriptação de voz e dados, garantem a troca de informações com todas as forças de segurança ou protecção civil, com um «único aparelho, sem interferências e de um modo totalmente seguro», explicou o especialista Vila Verde, do Comando da GNR.

O Orçamento para 2008 prevê a distribuição financeira pelos diferentes projectos. Oito milhões de euros para o SIVICC, dois milhões para o 112, dois milhões para os terminais TETRA, três milhões e duzentos mil euros para equipamento informático e de comunicações. A Rede Nacional de Segurança Interna vai absorver três milhões, o programa Táxi Seguro 250 mil euros, o sistema informático Queixas Electrónicas custa 60 mil euros e o sistema de monitorização permanente de obras e fornecimentos vai ascender a 500 mil euros.
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