Seguro quer modernizar e reorganizar o PS - TVI

Seguro quer modernizar e reorganizar o PS

António José Seguro [LUSA]

Candidato à liderança pretende criar internamente um «laboratório de ideias», substituindo o actual gabinete de estudos

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António José Seguro, candidato à liderança dos socialistas, promete adoptar um programa de modernização e reorganização do PS até ao primeiro trimestre de 2012 e criar internamente um «laboratório de ideias», substituindo o actual gabinete de estudos.

Estas são duas das principais ideias presentes na moção de estratégia da candidatura de António José Seguro - documento que foi entregue, esta quarta-feira, na sede nacional do PS pelo seu diretor de campanha, António Galamba.

Intitulada «Novo ciclo para cumprir Portugal», a moção de António José Seguro, de acordo com a direção desta candidatura, recebeu ao longo das últimas semanas contributos de cerca de 400 cidadãos, depois de o próprio Seguro ter aberto um endereço eletrónico para recolher sugestões e ideias.

A moção apresenta quatro capítulos principais: Nova forma de fazer política em Portugal e no PS; novo olhar sobre a Europa; cumprir Portugal (matérias de política nacional); e ideias de abertura à participação.

Em termos políticos, o documento dá especial destaque às questões de reforma interna do PS e do sistema político em Portugal. No plano da vida interna dos socialistas, a moção de António José Seguro avança com uma proposta de realização de um amplo debate interno para a modernização e reorganização do seu partido.

Esse debate, segundo a corrente de Seguro, deverá ser lançado já no próximo congresso (em Setembro) e prolongar-se até ao primeiro trimestre de 2012, altura em que serão formuladas propostas concretas de reforma.

Ao nível da orgânica interna, António José Seguro quer manter o sistema de eleições directas para a escolha do secretário-geral e dos presidentes das federações. Ao nível das eleições nacionais, Seguro defende uma revisão do sistema eleitoral para a Assembleia da República, aproximando eleitos e eleitores, e a formação de executivos homogéneos nas autarquias, com reforço do papel das assembleias municipais.
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