“Quando, ao longo dos anos, e agora particularmente nesta fase final se consagram medidas que vêm afetar terrivelmente os combatentes do presente, não faria sentido nós estarmos numa cerimónia onde se fazem discursos piedosos e depois a realidade desmente essas palavras”, afirmou aos jornalistas, à margem do 22º Encontro Nacional de Homenagem aos Combatentes, que decorreu em Lisboa.
O Presidente da República considerou, nas comemorações oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que depois de concluído o processo que levou à aprovação das novas reformas das Forças Armadas, é agora tempo da sua concretização, o que exige flexibilidade, tempo e capacidade de adaptação.
Em causa está o novo Estatuto dos Militares das Forças Armadas, que aumenta a idade da reforma de 65 para 66 anos, a partir de 2016, além de um outro modelo de convocação de militares na reserva para o desempenho de funções, por exemplo, que a AOFA contesta, razão pela qual não se fez representar nas comemorações oficiais do 10 de junho, como fazia até aqui.