Sondagem: PSD venceria hoje eleições, mas sem maioria - TVI

Sondagem: PSD venceria hoje eleições, mas sem maioria

Passos Coelho

A sondagem «TSF/DE» dá maioria à direita, com PSD e CDS a concentrarem 53 por cento das intenções de voto. PS fica-se pelos 24,5 por cento

Se as eleições se realizassem agora, PSD era Governo, mas sem maioria. Para a direita alcançar uma maioria absoluta no Parlamento, PSD e CDS precisam de se unir e, assim, ficariam com 53 por cento dos lugares na Assembleia da República, segundo o barómetro da Marktest para a «TSF» e o «Diário Económico».

Sozinho, o PSD regista 46,7 por cento e o CDS-PP recupera e ganha a simpatia de 6,3 por cento dos 805 inquiridos.

O PS regista 24,5 por cento apenas das intenções de voto, o segundo valor mais baixo desde que José Sócrates chegou à liderança do partido.

O Bloco sobe para os 8,9 por cento. O PCP também sobe e alcança 6,7 por cento.

(Im)Popularidade dos líderes

Na semana em que o primeiro-ministro apresentou o pedido de demissão depois do chumbo do PEC, 72 por cento dos inquiridos dá nota negativa a José Sócrates.

Ao fim de seis anos de governação, apenas 18 por cento classifica como positivo o desempenho de José Sócrates. Em comparação com Outubro de 2009, no início da legislatura, Sócrates reunia o apoio de 42 por cento.

Mas, Pedro Passos Coelho também tem saldo negativo: menos 7,5 por cento, uma queda de nove pontos em relação ao mês passado. O líder do PSD consegue 33 por cento de opiniões positivas, mas tem um desempenho negativo para 39 por cento dos 805 inquiridos.

O Presidente da República também não escapa. Continua a perder popularidade. Cavaco Silva é avaliado de forma positiva por 47 por cento dos inquiridos e olhado com menos simpatia por 34 por cento.

Jerónimo de Sousa, Francisco Louçã e Paulo Portas sobem na consideração dos inquiridos.

Ficha Técnica:

Sondagem/estudo da Marktest para a TSF e Diário Económico; O trabalho de campo/recolha foi realizado entre os dias 18 e 23(sendo 18% das entrevistas realizadas na quarta-feira, dia em que, cerca das 21h00, José Sócrates apresentou a demissão a Cavaco Silva); Objectivo da sondagem: Análise da intenção de voto para a Assembleia da República e avaliação da imagem do Presidente da Republica, Primeiro Ministro e líderes do PSD, CDS-PP, CDU e BE.

Universo: População de Portugal Continental com mais de 18 anos e telefone fixo. Foram realizadas 161 entrevistas na Grande Lisboa, 89 no Grande Porto, 131 no Litoral Centro, 154 no Litoral Norte, 178 no Interior Norte e 92 no Sul. A taxa de resposta foi de 20,3%. 28,6% dos inquiridos deu como resposta: não sabe/não responde. Os indecisos e não votantes foram distribuídos de forma proporcional aos inquiridos que expressaram sentido de voto. Os votos brancos e outros foram ajustados com base nos resultados das eleições de Setembro de 2009. O intervalo de confiança é de 95 por cento. A margem de erro de 3,45.
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