O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, avisou sexta-feira, antes de se conhecer o acordo sobre o orçamento, que o Governo não terá «nem um minuto de descanso» e que o seu partido quer dar «uma alternativa ao país».
O discurso da tomada de posse dos órgãos da concelhia do PSD de Gaia ¿ cujo presidente eleito é o ex-líder social democrata Luís Filipe Menezes ¿ decorreu antes da confirmação oficial do entendimento entre PSD e Governo sobre o Orçamento do Estado para 2011, tendo Passos Coelho dito, então, que não poderia afirmar que o acordo já teria sido alcançado, apesar de esperar um resultado satisfatório e positivo.
«Mas há uma coisa que o país inteiro hoje sabe, é que a situação em que estamos, ao contrário daquilo que o ilusionismo do Governo quis fazer crer, não tem nada a ver connosco», realçou.
Garantindo que o PSD não só «está muito preocupado com o presente», mas também «com o futuro próximo», Passos Coelho disse que a margem para «cometer erros acabou», deixando um aviso ao executivo de José Sócrates. «É bom que o Governo seja mesmo inflexível daqui para a frente porque nós daqui para a frente não lhes vamos dar nem um minuto de descanso para saber se eles estão ou não estão a fazer aquilo que é preciso por Portugal», alertou.
O presidente do PSD afirmou ainda que «basta de esperteza saloia», enfatizando que o seu partido não precisa de ser convidado «para as conferências saloias, para a partilha de responsabilidades e para a fotografia de família». «Nós estamos cada vez mais preocupados em dar uma alternativa a sério ao país», sublinhou.
Avisando que o PSD «não se deixa inebriar pelas sondagens», Passos Coelho defendeu que para pensar no futuro é necessário mexer naquilo que é importante.
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«Não daremos nem um minuto de descanso ao Governo»
- Redação
- MM
- 30 out 2010, 09:41
O aviso é de Pedro Passos Coelho, que diz que o PSD quer dar «uma alternativa ao país»
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