Louçã congratula-se pelo fim do «negócio com Jorge Coelho» - TVI

Louçã congratula-se pelo fim do «negócio com Jorge Coelho»

Louçã no debate com Jerónimo na SIC

Em causa a polémica sobre a adjudicação do troço da auto-estrada Oliveira de Azeméis e Coimbra

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Francisco Louçã congratulou-se, esta terça-feira à noite, com o fim de uma eventual concessão do Governo à Mota-Engil do troço de auto-estrada entre Oliveira de Azeméis e Coimbra, depois do próprio ter alertado para o facto durante o debate com José Sócrates.

«Estou certo que hoje à noite já ganhámos 500 milhões de euros, porque já não vai ser possível manter o negócio com Jorge Coelho para uma auto-estrada», disse, no final de um comício na Incrível Almadense.

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«Eles fizeram tudo por aquele negócio, tinham um preço, negociaram a adjudicação e as condições contratuais que estavam a preparar e na comissão de negociação, com o ministério e as Estradas de Portugal lá se passa de 535 milhões de euros para 1174 milhões de euros como se fosse uma coisa que passasse com uma mão sobre este escrito», acrescentou.

O líder do Bloco sublinhou «como é importante dar os nomes aos bois, olhar para os responsáveis, dizer os seus nomes».

«É isso que nos torna insuportáveis para este mundo de negócios que se habituou a tratar o Estado, a economia pública e os bens públicos e as grandes empresas pagas pelos contribuintes como se fosse a sua promessa de dote de casamento, trataram tudo o que é nosso como se houvesse uma obrigação intrínseca dos portugueses para lhes pagarmos as estradas, para construirmos a rede de alta tensão e lhe entregarmos a rede de alta tensão, para financiarmos a estrutura do gás natural em Portugal e lhe entregarmos a estrutura do gás em Portugal», criticou.

O sublinhou novamente a impossibilidade de uma coligação com o PS: «Estamos prontos e não venha o primeiro-ministro, com aquele ar manso que ele agora adquiriu, dizer "que pena não haver a possibilidade de um acordo, de uma coligação". Já conhecemos essa cantiga, já a conhecemos desde crianças. É o quem quer casar com a carochinha, que é linda e bonitinha.»
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