Jerónimo: trabalhadores «não se cansam» da luta - TVI

Jerónimo: trabalhadores «não se cansam» da luta

Debate sobre o Estado da Nação no Parlamento (Lusa)

O secretário-geral do PCP congratulou-se esta quinta-feira com a adesão à manifestação convocada pela CGTP para a Assembleia da República

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O secretário-geral do PCP congratulou-se esta quinta-feira com a adesão à manifestação convocada pela CGTP para a Assembleia da República pela demissão do Governo da maioria PSD/CDS-PP, frisando que os trabalhadores não se cansam da luta.

«Gostariam que os trabalhadores se cansassem, mas não cansam. Se não lutassem qual seria a alternativa? Este Governo, com todas as medidas que tem levado por diante, algumas travadas por causa da luta, demonstra que estamos num processo permanente da luta, que houve há um mês, que há hoje e que vai continuar até este Governo ser demitido», afirmou Jerónimo de Sousa.

O deputado comunista cumprimentou centenas dos milhares de manifestantes, na avenida D. Carlos I, enquanto o espaço em frente ao parlamento se ia enchendo de pessoas, bandeiras e palavras de ordem, oriundas das concentrações na praça Marquês de Pombal e no Cais do Sodré.

«Por isso se ouve aqui com tanta força esta ideia da demissão do Governo, de o Governo se ir embora. Que deixe os trabalhadores em paz e dê valor a quem trabalha. Esta manifestação é uma grande prova de força, de confiança, de que vale a pena lutar», continuou, sublinhando tratar-se de «um dia de semana em que os trabalhadores tiveram de fazer greve» para marcar presença.

Questionado sobre notícias recentes de que os juízes do Tribunal Constitucional (TC) vão publicar acórdãos sobre assuntos em análise no Palácio Ratton ainda antes de 15 de agosto, Jerónimo de Sousa mostrou-se confiante em decisões favoráveis às pretensões da oposição, no sentido da inconstitucionalidade de medidas governamentais.

«A minha expetativa é a de que o TC faça da Constituição a leitura que ela comporta em termos de direitos, particularmente a consideração de que aquilo que foi anunciado como temporário não poder ser transformado em definitivo, designadamente a contribuição (de sustentabilidade) de reformados e pensionistas», destacou.
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