Primeiro dia de campanha. Apontamentos rápidos. Tudo na estrada.
Jerónimo de Sousa continua, num percurso que já vem de longe, sempre no mesmo tom, sempre com o mesmo leitmotiv, que é a recusa deste novo PEC 4 e a renegociação da dívida.
Louçã, em ambiente de festa no Pavilhão Atlântico, surge muito seguro, a dizer: «Eu é que coloquei no mapa a questão da renegociação da dívida». E hoje há um consenso. É um triunfo do Bloco de Esquerda.
Portas, num tom mais cuidadoso, se quisermos desde o debate Sócrates/Passos, mais cuidadoso em relação a Passos Coelho, mas sobretudo a puxar pelos méritos do CDS e pela dinâmica única que a campanha criou.
Passos Coelho, a tirar o microfone da mão de um autarca do PSD, que, um bocadinho excitado, para não dizer excitadíssimo, atacava a questão dos submarinos, e a pô-lo na ordem, dizendo: «O nosso adversário principal não é esse, é o PS». Dá um outro sinal, convergente, embora noutro sentido, com os sinais de Portas.
Sócrates, a perceber o filme dessa convergência, atacou em conjunto PSD e CDS: «Eles andam à disputa para ver quem diz mais mal do PSD». A tentar encontrar uma forma de captar o voto à esquerda, cá está o perigo da direita, e inverter a dinâmica do início da campanha eleitoral.
Dia 1 da campanha: análise exclusiva de Marcelo
- Redação
- Marcelo Rebelo de Sousa
- 23 mai 2011, 00:41
A convegrência entre PSD e CDS e a reacção do PS. Também a força do Bloco e a mesma mensagem da CDU
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