Cavaco defende que imigração deve estar no topo da agenda europeia - TVI

Cavaco defende que imigração deve estar no topo da agenda europeia

Mais de 1.400 imigrantes resgatados ao largo da Malásia e Indonésia. REUTERS/Roni Bintang

Assunção Esteves disse que deverão ser apresentadas dez medidas concretas de curto e médio prazo para resolver o problema dos migrantes

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O Presidente da República considerou esta segunda-feira que a imigração, o asilo e os direitos humanos deviam estar no topo da agenda europeia, num "tempo desafiante" que requer cooperação e diálogo com os países do sul do Mediterrâneo.

"São temas de grande preocupação para todos nós, temas que deviam estar no topo da agenda da União europeia, no topo da agenda das nossas nações", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, perante representantes dos mais de 40 países que fazem parte da Assembleia Parlamentar da União para o Mediterrâneo.


Falando nos "tempos desafiantes" que se vivem, Cavaco Silva defendeu que a imigração, o asilo e os direitos humanos são problemas que requerem "uma grande cooperação e diálogo entre a União Europeia e os países do sul do Mediterrâneo".

"Este diálogo é fundamental e é fundamental esta parceria entre os dois lados do Mediterrâneo", frisou.

O chefe de Estado sublinhou ainda o carácter especial e único da Assembleia Parlamentar da União para o Mediterrâneo, considerando que se deve aproveitar esta oportunidade de diálogo e parceria para enfrentar os problemas e encontrar soluções para evitar a repetição de tragédias no Mar Mediterrâneo.


"Isso exige diálogo e cooperação", insistiu o chefe de Estado, como reporta a Lusa.


Numa curta intervenção, a presidente do parlamento português, Assunção Esteves, aproveitou a audiência concedida por Cavaco Silva para dar conta do trabalho que está a ser desenvolvido na II cimeira de presidentes dos parlamentos da Assembleia Parlamentar da União para o Mediterrâneo, que decorre até terça-feira no Palácio de São Bento, adiantando que as conclusões do encontro serão posteriormente remetidas para a Comissão Europeia, Parlamento Europeu e Conselho Europeu.

Segundo Assunção Esteves, deverão ser apresentadas dez medidas concretas de curto e médio prazo.

"Temos de reforçar os nossos esforços", preconizou.
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