Relvas: Lusófona divulga lista do Conselho Científico - TVI

Relvas: Lusófona divulga lista do Conselho Científico

Miguel Relvas

Composição divulgada após notícia da Lusa acerca da omissão dos nomes daquele órgão da universidade

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A Universidade Lusófona divulgou, esta segunda-feira, a lista dos 18 elementos do Conselho Científico do Departamento de Ciências Sociais e Humanas no ano letivo 2006/2007, data da licenciatura do ministro Miguel Relvas em Ciência Política e Relações Internacionais.

De acordo com uma nota da Universidade Lusófona, enviada à agência Lusa, aquele conselho científico foi presidido por António Fernando Santos Neves.

Integrava ainda os professores doutores Zoran Roca, Teotónio R. Souza, Selma Calasans Rodrigues, Rita Ciotta Neves, Óscar de Sousa, Marco António d'Oliveira, Manuel Tavares Gomes, Machozi Bangale, Luis Manana de Sousa, José Grosso de Oliveira, José Braz Rodrigues, José Bernardino Duarte, Fernanda Neutel, Áurea Carmo Conceição e Artur Parreira.

A lista foi divulgada após a agência Lusa ter noticiado que o processo do ministro Adjunto Miguel Relvas na Universidade Lusófona, facultado aos jornalistas, era omisso quanto à composição do Conselho Científico que terá atribuído as equivalências que culminaram na licenciatura de Ciências Políticas e Relações Internacionais, em 2006/2007.

A Universidade Lusófona esclarece também que a composição do Conselho Científico «não consta nunca do processo individual de nenhum aluno porque não constitui elemento do registo académico do mesmo».

A Lusa solicitou diversas vezes, via correio eletrónico e esta segunda-feira presencialmente, a composição do referido Conselho, tendo a Universidade divulgado os nomes dos seus membros depois de ter sido noticiado que este elemento não constava do processo académico do ministro.

Do conjunto de fotocópias, que esta segunda-feira foram consultadas durante cerca de meia hora pelos jornalistas, consta um parecer assinado pelos professores José Fialho e António Fernando dos Santos Neves dizendo que «a informação que consta do dossiê apresentado [pelo aluno] denota uma elevada experiência profissional que se reparte por três domínios», que são os cargos políticos, cargos públicos e experiência profissional no domínio empresarial, «nomeadamente no espaço lusófono».

«Face ao exposto considera-se que o currículo submetido tem mais valias claras e aspetos salientes mui to positivos», refere o parecer, que acrescenta que há três aspetos que merecem particular relevância: «a longevidade das funções desempenhadas, a natureza das mesmas, maioritariamente de liderança ou grande responsabilidade institucional, e a sua variedade».

Foram estes os aspetos que mais pesaram para a atribuição de 160 créditos (ECTS) ao aluno Miguel Relvas no ano letivo 2006/2007.

Entre a experiência profissional invocada para o processo de equivalência figura o de consultor da sociedade de advogados 'Barrocas Sarmento e Neves', do grupo SGS, da empresa ROFF, adminsitrador da Printec/GIBB Brasil, vice-presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro, presidente da Assembleia Geral da Associação de Folclore da Região de Turismo dos Templários 2001/2002, entre outros.

O processo consultado pela Lusa estava dividido em seis pastas: legislação, candidatura, matricula/inscrição, registo académico, certificado académico e processo financeiro.
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