Santana Lopes apoia ida de Relvas à ERC - TVI

Santana Lopes apoia ida de Relvas à ERC

Miguel Relvas

Antigo presidente do PSD defende posição da bancada parlamentar social-democrata

Relacionados
O antigo presidente do PSD Santana Lopes defendeu o «chumbo» da bancada social-democrata à audição de Miguel Relvas, considerando que o ministro deve ser ouvido na Entidade Reguladora da Comunicação Social antes da eventual ida ao Parlamento.

«Estou de acordo» com a decisão da bancada do PSD, disse citado pela agência Lusa Pedro Santana Lopes, em Maputo, onde se encontra para participar numa conferência económica e para contactos na sua qualidade de provedor da Santa Casa da Misericórdia.

«Acho que nunca nenhum ministro, que eu me lembre, foi depor à ERC ou à Alta Autoridade para a Comunicação Social e foi uma atitude muito positiva da parte do ministro Miguel Relvas», disse Santana Lopes, sobre a decisão do seu antigo secretário-geral no PSD de depor pessoalmente no órgão regulador, o que está a acontecer na manhã desta quinta-feira.

«Ele tinha a prerrogativa de depor por escrito e disse que não, que ia lá pessoalmente, e essa é uma atitude que pode contribuir para esclarecer o que se passou definitivamente, porque Portugal tem muito assunto importante para resolver», acrescentou Santana Lopes.

O Conselho de Redação do jornal «Público» afirmou na sexta-feira passada, dia 18, que Miguel Relvas ameaçou queixar-se ao regulador do setor, promover um blackout de todos os ministros àquele diário e divulgar, na Internet, dados da vida privada de uma jornalista, se fosse publicada uma notícia sobre o caso das secretas.

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) anunciou o início de averiguações ao caso, revelando que recebeu "uma série de documentos" enviados pelo ministro «por iniciativa própria».

A maioria PSD e CDS-PP, que tinha pedido adiamento das audições no Parlamento até ao final das conclusões da ERC, chumbou os pedidos feitos pelo PS e por Os Verdes para ouvir o ministro e os restantes envolvidos no caso.
Continue a ler esta notícia

Relacionados