Constança Cunha e Sá criticou, esta quarta-feira, o «reino de absoluta impunidade e da falta de transparência» que decorre da polémica em torno do corte no número de bolsas individuais de investigação. Na TVI24, a comentadora sublinhou que, entre atrasos, concursos de que não se conhece o júri, alterações de resultados e demissões, «o problema já nem sequer é de funcionamento, mas sim de ideologia».
Ao contrário do que está escrito no programa do Governo, em que a Ciência surge como um dos raros exemplos de crescimento sustentado, «vem agora este ministro [da Educação] e destrói tudo», diz Constança Cunha e Sá.
A comentadora acusa Nuno Crato de estar a levar a cabo uma mudança abrupta em relação à política sobre a ciência e sobre a investigação. A jornalista avisa que aquilo a que se está a assistir é «a destruição de um modelo, sem que nada seja acrescentado». «Tirando os empreendedores, de que o Governo gosta, agora aparecem os bolseiros como os parasitas», sublinha.
Para Constança Cunha e Sá, a única conclusão a tirar é que se o Governo acha «que não é através da qualificação, da inovação e da investigação que se torna uma sociedade mais competitiva, contribuindo para uma economia mais competitiva, então resta só uma solução, que é a que está a ser adotada por este Governo: a solução dos salários baixos».
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Bolseiros aparecem agora para o Governo «como parasitas»
- Redação
- AR
- 22 jan 2014, 23:45
![Constança Cunha e Sá](https://img.iol.pt/image/id/14067285/1024.jpg)
Constança Cunha e Sá critica mudança abrupta de política sobre a Ciência e a Investigação
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