O líder do CDS-PP, Paulo Portas, condenou a divulgação de correspondência diplomática, considerando que põe em causa a segurança dos Estados e de pessoas, referindo-se às revelações do site WikiLeaks.
«Pode ser tentador discutir o que diz este telegrama ou aquele. Nós não discutimos por uma questão de princípio. Se aceitássemos discutir este telegrama ou aquele estávamos a ser cúmplices e a patrocinar a violação da correspondência diplomática que é essencial à segurança dos Estados», declarou.
O líder do CDS-PP, que discursou no tradicional jantar de Natal da concelhia de Lisboa, criticou «uma certa esquerda que anda muito encantada» com a revelação de correspondência diplomática dos EUA.
Paulo Portas disse que o CDS não comentará o conteúdo daquela correspondência por respeitar «o trabalho dos diplomatas» cuja função é a «defesa dos interesses permanentes do Estado».
«Todos sabem que a diplomacia é por natureza reservada, discreta e às vezes secreta. Violar a correspondência diplomática põe em causa a segurança dos Estados, de pessoas, de instalações e de missões», defendeu.
WikiLeaks: Portas rejeita ser «cúmplice» da «violação da correspondência»
- tvi24
- CP
- 10 dez 2010, 08:51
Líder do CDS não aceita discutir documentos revelados pelo site
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