O candidato a presidente do PSD Pedro Passos Coelho admitiu esta quinta-feira que seria melhor do ponto de vista formal a realização de uma segunda volta nas eleições directas caso nenhum dos candidatos obtenha pelo menos 50 por cento dos votos, refere a Lusa.
«Também sou adepto dessa solução», reconheceu Pedro Passos Coelho, em declarações aos jornalistas durante um almoço dos Trabalhadores Social-Democratas que decorreu em Lisboa.
Contudo, acrescentou, a hipótese da realização de uma segunda volta das eleições directas para a liderança do PSD, marcadas para 31 de Maio, caso nenhum dos candidatos obtenha pelo menos 50 por cento dos votos, está posta de parte, já que não está prevista nos regulamentos do acto eleitoral.
Por isso, continuou, a legitimidade do vencedor não deverá ser diminuída caso não consiga ultrapassar os 50 por cento dos votos.
Quarta-feira, o líder do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse que o PSD daquela região autónoma nunca reconhecerá como líder do partido um candidato que não obtenha pelo menos 50 por cento dos votos dos seus militantes.
Passos Coelho «adepto» da segunda volta
- Redação
- CR
- 1 mai 2008, 15:24
Candidato à liderança do PSD defende solução para os casos em que nenhum candidato obtenha 50 por cento dos votos
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