Assis é o adversário e Sócrates a «cereja» - TVI

Assis é o adversário e Sócrates a «cereja»

Paulo Rangel e Nuno Melo fazem um brinde com ginja num bar da Vila de Óbidos (PAULO CUNHA/LUSA)

Rangel diz que PS pôs «cereja em cima do bolo» ao trazer Sócrates para a campanha

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O cabeça de lista da Aliança Portugal defendeu que, além de fazer promessas que conduzem à «irresponsabilidade», o PS ainda coloca «a cereja em cima do bolo» ao trazer Sócrates, o «rosto do despesismo», para campanha.

«Este é o PS que traz promessas por quantificar, promessas que implicam despesismo, promessas que implicam gasto, promessas que nos levam outra vez para a irresponsabilidade, para o descontrolo, para a bancarrota. Como se isto não bastasse, misturar eleições legislativas com eleições europeias, fazer um programa despesista de promessas, ainda nos põe a cereja em cima do bolo e nos traz o rosto do despesismo, que é José Sócrates, para a campanha», afirmou.

Sócrates acusa direita de fazer campanha «de ódio e imbecilidade».

Num almoço em Penafiel, em que estiveram presentes o centrista Lobo Xavier e o social-democrata ministro da Defesa, Aguiar-Branco, José Sócrates foi também o alvo do primeiro candidato do CDS-PP, Nuno Melo, que pegou nas palavras do ex-primeiro-ministro socialista, que afirmou não ter medo de nada e «muito menos dos insultos da direita».

«O país é que tem muito medo de José Sócrates», disse Nuno Melo.

O candidato centrista defendeu que a presença do antigo primeiro-ministro socialista deve «ajudar muitos indecisos» nas eleições de domingo.

No mesmo sentido, Paulo Rangel afirmou que, se, «por uma razão ou por outra», por «alguma desilusão», «desencanto» ou «desmotivação» haja quem possa pensar em não ir votar ou não ir votar na Aliança Portugal, «o maior motivo foi dado hoje à hora do almoço».

«José Sócrates não esteve só no almoço, também falou e não teve uma palavra para as eleições europeias, uma palavra para Portugal, uma palavra para o futuro, uma palavra sobre qualquer medida que possa melhorar a vida dos portugueses através do Parlamento Europeu, através das instâncias europeias ou que pudessem melhorar a vida dos portugueses em Portugal», afirmou.

«O discurso de Sócrates foi só com palavras, daquelas que ele gosta, ódio, imbecil, coisas deste género, um discurso de política rasteira, um discurso de política pequena, que nos faz regressar àquele tempo da crispação, do conflito e da falta de consenso em Portugal», sublinhou.

O ex-primeiro-ministro José Sócrates acusou a coligação PSD/CDS de ter feito uma campanha de «ódio» e de «imbecilidade», considerando que perdeu «a vergonha, a decência a educação e o respeito democrático».

«A direita política quis transformar esta campanha numa campanha de odio e de imbecilidade. Ao longo desta última semana, foi aliás difícil de distinguir os momentos mais de ataque pessoal, mais de ódio dos momentos mais imbecis», reagiu o ex-líder socialista à chegada a um almoço de campanha do PS, na cervejaria Trindade, em Lisboa, como conta a Lusa.
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