Ministro «falta à verdade com quantos dentes tem» - TVI

Ministro «falta à verdade com quantos dentes tem»

  • Portugal Diário
  • 25 fev 2008, 20:02

Portas contra-ataca acusações de Jaime Silva nos casos Casino e Portucale

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O líder do CDS-PP, Paulo Portas, acusou hoje o ministro da Agricultura, Jaime Silva, de «faltar à verdade», frisando que nenhum ministro democrata-cristão foi acusado de qualquer irregularidade nos casos Portucale e do Casino de Lisboa, noticia a Lusa.

«É esclarecedor que um ministro da República falte à verdade com quantos dentes tem: nenhum ex-ministro do CDS foi acusado de qualquer irregularidade e como é público paguei do meu bolso a digitalização a que se refere», afirmou Paulo Portas, em comunicado divulgado hoje.

O ministro Jaime Silva tinha acusado Paulo Portas de ter «calotes políticos, que são dívidas de explicações que ele não dá aos portugueses», referindo os casos Portucale, a venda do Casino de Lisboa e as fotocópias que Paulo Portas tirou no Ministério da Defesa antes de deixar o Governo.

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«Houve dois ministros do CDS, do Governo anterior, que assinaram despachos depois de perderem eleições e publicaram-nos com efeitos retroactivos. Refiro-me ao caso Portucale. É bom que o doutor Paulo Portas explique aos portugueses que avaliação política faz deste comportamento», afirmou o ministro Jaime Silva.

O ministro da agricultura respondia a críticas do líder do CDS-PP que acusou domingo Jaime Silva de praticar uma «política de calote» com os agricultores, dizendo que o Governo tem vários pagamentos em atraso desde Novembro de 2007.

Hoje, o líder do CDS-PP considerou que as declarações do de Jaime Silva sobre os casos Portucale e Casino de Lisboa são «insinuações pessoais» de um ministro que, «em desespero», «baixou o nível».«Quanto às insinuações pessoais do senhor ministro, só demonstram que as críticas que fiz foram certeiras; o sr. ministro acusou o toque e, em desespero, baixou o nível. Que um ministro do PS use esse tipo de insinuações é revelador e esclarecedor: ficamos a saber donde vêm e para que servem», afirmou Paulo Portas.
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