Apoio a Seguro foi decisão «difícil» e «dolorosa» - TVI

Apoio a Seguro foi decisão «difícil» e «dolorosa»

PS

Antigo chefe de gabinete de Francisco Assis diz ter assumido «compromisso de honra» prévio com candidato

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O autarca de Baião e antigo chefe de gabinete de Francisco Assis no Parlamento, José Luís Carneiro, disse esta terça-feira à Lusa que o apoio a António José Seguro foi «a decisão pessoal mais difícil e dolorosa» dos últimos anos.

«Fui confrontado com um dilema muito profundo. Por um lado uma relação de amizade e de proximidade que tenho há 16 com Francisco Assis, por outro um compromisso de honra que tinha assumido com António José Seguro», afirmou.

José Luís Carneiro foi chefe de gabinete de Francisco Assis na Assembleia da República entre 2000 e 2002, quando o agora candidato a secretário-geral do PS era líder parlamentar com António Guterres como primeiro-ministro.

O presidente da Câmara de Baião explica que o seu apoio a António José Seguro na candidatura a secretário-geral do PS decorre de um acordo no sentido de que o apoiaria «quando se abrisse um novo ciclo político no partido».

«Foi um compromisso que muito teve a ver com o percurso do PS nos últimos dois anos, nomeadamente no distrito do Porto, de algum fechamento na vida interna do partido e também na relação com a sociedade civil», que o levou a «dialogar com várias personalidades no interior do PS», nomeadamente com o deputado eleito por Braga.

Explicou que o acordo com Seguro tinha como objectivo «garantir o ideal de um partido mais aberto, que envolva os seus militantes no processo de decisão e que seja capaz de dialogar com a sociedade civil».

À Lusa sublinhou que o compromisso que tinha assumido com Seguro aconteceu «num quadro em que não se colocava a possibilidade de o Dr. Francisco Assis ser candidato à liderança do PS».

«Esse compromisso que assumi é do inteiro conhecimento do Dr. Francisco Assis», observou.

Confrontado com os elogios que fez a Francisco Assis numa entrevista à Lusa, em Abril deste ano, o autarca de Baião reafirmou que o seu antigo chefe de gabinete «tem qualidades humanas cívicas e políticas que o habilitam ao desempenho de qualquer função política».
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