Santana admite acordos se vencer sem maioria - TVI

Santana admite acordos se vencer sem maioria

Santana Lopes em campanha

Mas crente na vitória diz que vai uma «semaninha» de férias, porque «daqui a três semanas é a tomada de posse na Câmara»

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Pedro Santana Lopes passou parte da manhã, deste sábado, num passeio pela Feira do Relógio, em Lisboa. Entre gritos de apoio e algumas críticas «de quem não gosta de ajuntamentos», o candidato laranja ouviu as queixas dos feirantes. A «falta de estacionamento», para quem ali vai, é a principal.

CDU já respondeu a desafio e não foge a acordo

Questionado pelos jornalistas que o acompanhavam se ia de férias, Santana Lopes revelou o seu optimismo para os resultados eleitorais na resposta: «Talvez uma "semaninha", porque a tomada de posse na Câmara é daqui a três semanas». E onde? «Talvez na Figueira, nunca vou para longe. Antes dizia vou andar sempre por aí, agora vou estar aqui, porque tenho que começar a trabalhar rápido».

Possíveis «compromissos»

Apesar de insistir na maioria absoluta, o cabeça de lista da coligação «Lisboa com Sentido» admitiu, pela primeira, vez estar disponível para «compromissos com outras forças políticas».

Na sua opinião, a maioria «é muito importante para os próximos quatro anos em Lisboa, para a relação de força e legitimidade da Câmara e para relação que queremos ter com o engenheiro José Sócrates». Ressalvou que a sua lista «não quer muita força para entrar em conflito», mas apenas «força para resolver os assuntos tão bem e tão depressa quanto possível».

E porque ninguém prevê o futuro, reconheceu que «há pontos muito positivos em outros programas com os quais é possível trabalhar». «Se ganhar, como espero, não vou excluir ninguém. Como não tenho certeza - da maioria absoluta - antes das eleições, quero dizer que estou com vontade de trabalhar, e até mesmo com maioria absoluta, com todas as forças políticas na Câmara», acrescentou.

Ter «mais» que o PSD?

Apesar de algumas sondagens menos favoráveis, Santana Lopes está confiante num «virar das intenções de voto» e assume ser possível igualar os votos que o PSD obteve em Lisboa ou até «mais um bocadinho».

O candidato acabou ainda por confessar, aos jornalistas, que sábado teve «talvez a melhor recepção até agora» na campanha, no Bairro 2 de Maio, na Ajuda. Uma iniciativa que levou a cabo sozinho, num bairro «que lhe garantiram ser dos mais difíceis». «Foi impressionante», relatou. «Havia pessoas na rua, nas janelas. Bati à porta e as pessoas deixaram-me entrar nas suas casas».

Passeio na Feira do Relógio

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