O primeiro-ministro classificou este sábado de «absolutamente infeliz e um exemplo de oportunismo e mesquinhez política» a tentativa de associação da morte de um bebé na Anadia ao fecho das Urgências no hospital daquele concelho, escreve a Lusa.
«Ao que nós chegámos! É o vale tudo», insurgiu-se José Sócrates, sublinhando que a morte do bebé de dois meses nada teve a ver com o fecho das Urgências e que a ocorrência se registou numa altura em que o hospital estava aberto e com todos os serviços a funcionar normalmente.
«A verdade é que nada teve a ver uma coisa com a outra. O bebé foi bem assistido, o Serviço Nacional de Saúde reagiu com eficiência, prontidão, competência e profissionalismo».
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José Sócrates reiterou críticas aos políticos, forças políticas «e até meios de comunicação social» que tentaram associar a morte ao fecho das Urgências.
«Acho absolutamente lamentável que se tente utilizar esta morte como arma de arremesso político. É um exercício de demagogia e de oportunismo como não se via há muito tempo», disse ainda.
O primeiro-ministro apelou para que no futuro estes «aproveitamentos» não se repitam, sublinhando a necessidade «respeitar a dor e o sofrimento da família» e de «não ofender os milhares de profissionais que todos os dias dão o seu melhor para defender a saúde dos portugueses».
«Ao que nós chegámos! É o vale tudo»
- Portugal Diário
- 20 jan 2008, 17:28
Sócrates indignado com utilização de morte de bebé como «arma de arremesso político»
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