OE2009 «ajuda as empresas e as famílias» - TVI

OE2009 «ajuda as empresas e as famílias»

José Sócrates no Parlamento (ANDRE KOSTERS/LUSA)

Sócrates explica a concessão de garantias à banca até 20 mil milhões de euros

O primeiro-ministro e líder do PS, José Sócrates, definiu este sábado o Orçamento do Estado de 2009 como um meio para «ajudar as empresas e as famílias» a enfrentar a crise e deixou sem resposta as propostas do PSD, que tinha proposto na sexta-feira, entre outras medidas, o fim do pagamento por conta.

José Sócrates foi este sábado a Loures, ao fim da manhã, falar a um plenário de militantes do PS da Federação da Área Urbana de Lisboa no Palácio Marqueses da Praia, no Parque da Cidade, para fazer uma apresentação do Orçamento de Estado 2009 (OE 2009).

«Este é um orçamento de responsabilidade», afirmou Sócrates, que explicou, uma a uma, as «principais» medidas do orçamento para «ajudar as famílias e as empresas a resistir aos efeitos da crise financeira internacional, que é difícil».

Este orçamento «só é possível», afirmou o líder socialista, porque «nos últimos três anos» o Governo pôs «as contas públicas em ordem».

A explicação dos 20 mil milhões para a banca

O primeiro-ministro explicou também que a lei que permite a concessão extraordinária de garantias à banca até 20 mil milhões de euros não é «para ajudar a banca», mas sim para «servir a nossa economia e as famílias».

Esta é a resposta de José Sócrates às críticas do PCP e do Bloco de Esquerda que na quinta-feira, dia em que a lei foi debatida no Parlamento, acusaram o Governo de querer ajudar a banca, naquele que é «o maior pacote financeiro da história».

«A escassez de crédito que estávamos a viver estava a pôr em causa o investimento das empresas e o crédito às famílias», justificou José Sócrates, referindo-se à lei, aprovada quinta-feira na Assembleia da República.

Este diploma, a par da proposta de Orçamento, acrescentou, «é importantíssima para que a economia possa encarar com mais optimismo as respostas que a crise financeira internacional exige».
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