«A obrigação de alguns dirigentes do PS é envolverem-se nesta campanha» - TVI

«A obrigação de alguns dirigentes do PS é envolverem-se nesta campanha»

Manuel Alegre

Alegre pede apoio de dirigentes socialistas

O candidato à Presidência da República Manuel Alegre exortou os dirigentes do PS a envolverem-se na campanha, por se tratar de «um combate muito importante» para a democracia do país.

Manuel Alegre considera estar em melhores condições do que nas últimas eleições, uma vez que tem o apoio quer do seu partido, o PS, quer do BE.

«Vejo que os socialistas militantes, os socialistas da base, os autarcas, por todo o lado onde tenho estado estão comigo e têm respondido à chamada», disse, satisfeito, ao intervir numa sessão pública na câmara de Mangualde.

No entanto, fez questão de «deixar um alerta a outros para que se mobilizem», considerando que «alguns dirigentes têm que falar, têm que tomar parte neste combate».

«Não é a sucessão dentro do partido que neste momento está em causa. O que está em causa é a democracia e é o futuro da democracia», realçou. Manuel Alegre disse que pode travar este combate «apoiado por muitas cidadãs e cidadãos e pelos militantes de base do PS», mas frisou que «a direcção do partido tem as suas responsabilidades».

«Há dirigentes do partido que têm as suas responsabilidades, têm que falar, têm que se comprometer, porque este combate não é só meu, não é só dos militantes, é de todos», acrescentou.

Em declarações aos jornalistas no final de uma visita à secular Feira dos Santos, também em Mangualde, Manuel Alegre esclareceu que não se referiu à «máquina» socialista, mas às pessoas.

«A obrigação de alguns dirigentes do PS é envolverem-se nesta campanha, porque isto é um combate muito importante pelo futuro desta democracia. Do PS e de todos, de toda a esquerda e não só, de muita gente que quer uma democracia com direitos sociais, com serviços públicos e um projecto humanista e solidário para Portugal», acrescentou.

Manuel Alegre sublinhou que «não se trata de estar a discutir quem vai ser ou não o sucessor, não há nenhuma sucessão, a grande batalha neste momento é pela eleição presidencial», da qual «vai depender em grande parte o futuro político do país».
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