O candidato a Presidente da República Manuel Alegre defendeu esta quinta-feira o subsídio compensatório que o presidente do Governo Regional dos Açores decidiu dar aos seus funcionários e elogiou a «sensibilidade social» de Carlos César.
O Governo admitiu que não tem poderes para interferir na decisão açoriana, mas, ainda assim, Manuel Alegre foi questionado pelos jornalistas, na Covilhã, sobre se é aceitável que o subsídio se mantenha.
«O que me aflige são as empresas que estão a distribuir dividendos para fugir aos impostos», referiu Manuel Alegre.
«Que Carlos César tenha feito essa medida compensatória com um superavit para atender a situações de trabalhadores em dificuldade acho que revela sensibilidade social», sublinhou.
O candidato presidencial Fernando Nobre considerou também «sensata e ponderada» a admissão por parte do Governo da República de que não tem poder legislativo para travar a remuneração compensatória para os funcionários públicos regionais decidida pelo Governo dos Açores.
«O governo demonstrou alguma sensibilidade e ponderação. No quadro actual, é ponderada e sensata», afirmou Fernando Nobre, em declarações à Lusa.
O candidato presidencial reafirmou, no entanto, que a actual situação do país exige «solidariedade nacional», defendendo que «temos que nos unir todos, mas todos mesmo, para enfrentar os enormes desafios que o país tem pela frente».
Açores: Alegre e Nobre concordam com subsídio compensatório
- Redação
- AMG
- 9 dez 2010, 18:00
«O que me aflige são as empresas que estão a distribuir dividendos para fugir aos impostos», Manuel Alegre
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