O candidato às eleições presidenciais Manuel Alegre afirmou que a comemoração da morte de Sá Carneiro é um «pretexto» para a direita refazer a Aliança Democrática (AD).
«Estão a celebrar a morte de Sá Carneiro, mas desta vez é um pretexto para refazer a AD», disse Manuel Alegre.
O candidato apoiado pelo Partido Socialista e pelo Bloco de Esquerda recordou a cerimónia de sábado que assinalou os 30 anos da queda do avião que vitimou Sá Carneiro e Amaro da Costa: «Vimos aparecer Passos Coelho e Paulo Portas, um a fazer de Sá Carneiro e o outro de Adelino Amaro da Costa.»
«É preciso lembrar que a primeira bancarrota veio depois da AD e foi o ministro Ernâni Lopes que teve de endireitar as finanças públicas», afirmou, acrescentando que nessa altura o Fundo Monetário Internacional entrou no país, mas Portugal tinha «a soberania da moeda e das taxas de juro», que agora não tem.
«Dois pesos e duas medidas»
O candidato às presidenciais também acusou o Presidente da República de ter pesos diferentes para a Madeira e para os Açores, referindo-se à excepção que pode ser criada para os funcionários públicos açorianos.
«O nosso Presidente tem dois pesos e duas medidas. É uma inaceitável complacência quando trata a Madeira e depois com os Açores arranja sempre maneira de fazer um conflito», disse Manuel Alegre.
«Comemoração da morte de Sá Carneiro é pretexto para refazer a AD»
- Redação
- CP
- 6 dez 2010, 15:20
Manuel Alegre compara Passos Coelho e Paulo Portas a Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa
Continue a ler esta notícia